Revista Sou Enfermagem ISSN 2525-9326

Uma reflexão sobre o futuro da enfermagem brasileira

Revista Sou Enfermagem v.01 n.01

No mundo em que vivemos, as transformações estão ocorrendo rapidamente e ficar atentos aos processos de transformação em que a enfermagem do Brasil está passando é extremamente importante tanto para os profissionais como para os estudantes, pois afinal de contas, as transformações sociais sempre acontecem sob a ótica de várias discussões até se chegar a um denominador comum e que esteja de acordo com os anseios da sociedade e neste caso especifico, os anseios também da enfermagem.

Na visão Tradicional, a Enfermagem surge como um complemento às funções do médico, o que a tornou fortemente subordinada a essas funções e a este modelo, com repercussões até os dias de hoje, o que dificultou o desenvolvimento da profissão. Na visão de Hoje, percebe-se uma nova construção, visando uma formação profissional mais contemporânea, mais crítica, mais reflexiva, de compromisso com o conhecimento, com a vida e com a sociedade. E na visão do Futuro, há necessidade de a profissão caminhar rumo à humanidade, posto que saúde e doença são duas realidades do processo de vida das pessoas. Um estudo realizado por SILVA, BRUNO (2013) mostra como resultado: A visão tradicional pautava no conhecimento empírico, muito ligada à caridade e ao modelo biomédico. A visão do presente é mais aberta, crítico-reflexiva, atuante conforme os novos paradigmas de construção da profissão, humanizada e consolidada no conhecimento científico próprio. A Enfermagem do futuro tem uma visão otimista a cerca do crescente reconhecimento e da valorização da profissão, da ampliação dos conhecimentos científicos e da consolidação da humanização da Enfermagem, que tem grande responsabilidade na melhoria das condições de saúde da população, no direcionamento contínuo da produção de conhecimento e na promoção de situações de mudança de forma crítico-reflexiva junto às comunidades assistidas. Os Desafios da Enfermagem Contemporânea são: identificar competências que constituam um referencial na formação do enfermeiro; construir um padrão de competências gerais e específicas nas diversas áreas que compõem a formação de Enfermagem; e identificar sistemas de validação das competências e de avaliação dos profissionais egressos de escolas que adotem esse novo referencial pedagógico. A enfermagem enquanto ciência tem crescido, embora a força de trabalho da profissão ainda visa à formação no modelo biomédico. Contribuições para a Enfermagem: Percebe-se que não se pode haver transformação sem uma mudança efetiva. Torna-se necessário avançar não apenas na formação de um novo profissional, mas, sobre tudo, de um indivíduo crítico, cidadão, preparado para aprender a criar, propor e construir.

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